terça-feira, 28 de setembro de 2010



Dons Espirituais

A geração moderna tem galgado os mais altos degraus da sabedoria humana. A tecnologia, a ciência, a medicina, a informática tem alcançado patamares jamais visto, com o surgimento de novas filosofias de vidas que constantemente nos cercam.

Todavia; nunca se viu uma geração tão ignorante espiritualmente como a geração de hoje. Seguindo o curso deste mundo, encontram-se muitos cristãos apáticos, neófitos, atrofiados e confusos, simplesmente por ignorar aquilo que deveria ser peculiar e familiar.

Os ensinos a cerca dos Dons Espirituais, fazem parte das doutrinas bíblicas e precisam ser ensinados constantemente na Igreja, a fim de dirimir as dúvidas e fortalecer a fé na atualidade dos dons.

O ponto de partida para a manifestação dos Dons Espirituais é o batismo no Espírito Santo, que se evidencia com o falar “noutras línguas”, esse falar noutras línguas é a evidência física da promessa do “Dom do Espírito” At 2.38, que difere da manifestação dos Dons, que serve para a edificação espiritual e coletiva da Igreja.

Os crentes não devem ignorar a manifestação dos Dons Espirituais. Porém, para ser sincero e realista, temos de admitir a ignorância que permeia a maioria da membrasia das nossas congregações. Na verdade temos visto com tristeza alguns ministros “ditos pentecostais”, combatendo mais do que promovendo na sua igreja, o conhecimento dos dons Espirituais. Alguns chegam até dizer: “há!, mas existem muito exageros quanto ao exercício dos Dons na minha Igreja!”... Sim, se existe exagero é devido à ausência de ensino sistemático sobre o assunto.

Todos os membros de nossas igrejas devem conhecer e vivenciar o que de melhor existe, em termo de ensinamento a cerca dos dons Espirituais.


Utilidade dos dons espirituais quanto à unidade da Igreja.

Os dons revela ao mundo, a Igreja como o corpo de Cristo, Ef. 1.22,23; 1Co 12.12. Isto e válido tanto para os ministros como também para os demais, salvos por Jesus Cristo Mc 16.20; At. 4.29,30; 14.3; Hb 2.4.

É antibíblico criar um trabalho, ou ministério especial, em torno de um determinado dom; como o de profecia, curas, maravilhas etc. cada um deve empregar na Igreja onde congrega, o talento e os dons, como os receberam do Senhor, para a edificação dos santos. A Igreja é comparada a um edifício espiritual; Os dons ajudam a edificar e a manter, sólido este edifício 1Co 12.7,26; 14.3,5; Ef.2.18-21; 4.12,14,15.



Quanto à edificação do crente em particular.

O uso do dom propicia ao crente:

a. Comunhão. Tudo o que o crente recebe de Deus, gera nele uma vida de gratidão 2Co 9.15, e seu amor para com Deus aumenta à medida que ele exerce os dons espirituais Ef. 3.16-19.

b. Fortalecimento na fé. Os dons são usados segundo a fé Rm 12.3,6, e resultam em atos de fé 1Ts.1.3, e esta, é constantemente fortalecida.

c. Santificação. O crente é um vaso de barro, onde o Senhor derrama o seu poder 2Co.4.7. Para continuar a ser usado, ele precisa estar continuamente purificado 2Tm. 2.20,21.

d. Humildade. Leva o crente a dar continuamente a gloria, que somente a Deus pertence At. 3.12-16.

e. Oração. É um meio eficaz de o crente pedir a Deus os dons espirituais 1Co. 12.31; 14. 1, 39.


Definição teológica.

A palavra “Dom”, vem do vocábulo Grego Charisma, significando “donativo de caráter imaterial, dado de graça”. Os dons, pois, são capacidades sobrenaturais concedido pelo Espírito Santo, com o propósito de edificar a Igreja. Através desses recursos, o Senhor revela o seu poder e sabedoria aos instrumentos que os recebem e bem os utilizam.

Há claras distinções entre os dons espirituais e o dom do Espírito At. 2.38; 10.45. O primeiro, descreve a capacidade sobrenatural concedida pelo Espírito, tendo em vista ministérios específicos. O segundo; é o batismo no Espírito Santo. Deve-se também distinguir os dons espirituais dos dons ministeriais; esses são concedidos apenas aos ministros de forma específica, Ef 4.11;1Co 12.28; aquele; a Igreja de forma geral.

Conceito Bíblico.

Vejamos, agora, a finalidade, importância, atualidade, recebimento, doador e uso dos dons espirituais.

a. finalidade.“É dado a cada um para o que for útil”1Co 12.7.

b. Importância. É de grande valia para o êxito da Igreja 1Co 12.1.

c. Atualidade. Os dons e a vocação de Deus são sem arrependimentos Rm 11.29. Deus não tem a intenção de retirar-los; continua a concedê-los a Igreja.

d. Recebimento. Quem já fala em línguas estranhas, como evidências do batismo no Espírito Santo, devem buscar os demais dons 1Co 14.1,12, 13.

e. Doador. É Deus quem no-los concede “segundo a graça que nos é dada” Rm 12. 12.6.

f. Uso. Faça-se tudo para a edificação 1Co 14.26, e “com decência e ordem” 1Co 14.40 não tirando nem acrescentando nada a este ensino Ap 22.18,19.

Continua.....Aguarde!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010


Conversão de vidas para o Senhor Jesus
na Congregação Vila Santa Cruz

Criança sendo apresentada
na congregação Vila Santa Cruz

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Jesus, o pão que sacia a fome da alma

Jo 6.32-40; 47-58

Introdução
Assim como o pão material serve para alimentar o nosso corpo, o espiritual serve para alimentar o espírito (João 6.35). O pão é o produto do trigo. Para o trigo se transformar em pão, passa por um processo duro, é moído, daí a farinha com que se prepara o pão. Cristo, o trigo divino (João.12.24), passou pelo moinho da cruz, para torna-se pão e alimentar as nossas almas. (Is. 53.5)

I – O verdadeiro pão de Deus é o que veio do céu (João 6.32,33)
Este texto envolve uma controvérsia jamais vista em outro lugar das Escrituras. Os judeus erradamente pensavam em boas obras, que deveriam fazer isso, porque Jesus disse aos discípulos que trabalhassem não pelo pão que perece, mas pelo que permanece para a vida eterna (João 6.27); então lhe perguntaram: “que faremos para executar as obras de Deus?” Aí está declarado o que entendiam por praticar as obras de Deus, o que consistia o seu método de salvação. Ninguém é salvo por obras e sim pela fé no Senhor e Salvador Jesus Cristo.

A maior obra vem pela fé na pessoa de Jesus. Quando os judeus perguntaram o que deveriam fazer, para executar as obras de Deus. Eles lhes respondeu: “A obra de Deus é esta, que creais naquele que Deus enviou”, esta é a maior de todas as obras, que é o pão dos céus, o maná do deserto; o maná alimentava somente o corpo, Jesus, o verdadeiro pão dos céus, enviado de Deus, alimenta a alma, foi o que Ele próprio afirmou. (João 6.32,33; Ex 16.15,16).

II – o pão de Deus é melhor que o de Moisés. (João 6.34-40).
O maná não satisfazia a fome da alma; os que se alimentaram dele morreram no deserto e se rebelaram contra Deus, não entraram no repouso simbólico, Canaã. Talvez lembrando-se disso, os judeus pediram que lhes desse o pão do céu (João 6.34). Aquele foi unicamente para os israelitas, este é para todo o mundo (João 6.35). O maná só alimentava o corpo. Dos que deles se alimentaram, a maioria se perdeu. Os que se alimentam do pão de Deus. (Jesus) viverão eternamente, serão salvos porque nEle está a vida (João 6.48).
O mesmo acontece com a nossa alma se ela não se alimenta do pão da vida, nada mais lhe satisfaz (João 6.68,69). Ele não rejeita o pecador, que o Pai lhe envia para salvar, seja qual for o seu estado pecaminoso (João 8.1-11), o que lhe interessa é fazer a vontade do Pai, salvar os pecadores, assegurar-lhes a eterna bem-aventurança da ressurreição (5.28,29).

III – Os judeus murmuraram contra Jesus, descrendo na sua deidade (41-46).
A humildade que envolve Jesus era motivo para os da sua nação, inconvertidos, não vissem nele mais que um pobre carpinteiro (João 6.42) cuja família conheciam. Tinham os olhos fechados, conheciam a letra das Escrituras, mas não viam nelas o dedo de Deus apontando-lhes o Messias, antes tropeçavam nEle (IPe 2.6-8). Ele era pedra de tropeço para os judeus, loucura para os gregos (ICo 1.23)
IV- O Mestre antes as censuras dos judeus volta a falar do pão ... como alimento da alma (47-51).
Enquanto os judeus tinham suas mentes voltadas para o pão que desce ao estômago, Jesus volta a falar-lhes da sua pessoa como verdadeiro pão da vida, o que somente pela fé se poderá obter (João 6.47).

V – Ignorava o verdadeiro sentido da palavra em dar lugar à disputa.
Os judeus sempre se apresentaram no campo da disputa para contradizerem os ensinos do Mestre. Quando Ele disse que veio do céu, murmuraram (41), agora, levantaram nova questão quanto a comer sua carne (João 6.52) aos que invertem ainda o sentido da palavra e ensinam que comer a carne e beber o sangue de Cristo (para ter a vida eterna) é praticar eucaristia, porque crêem que Ele está no emblema em corpo e alma divinizado. É erro, o que diríamos de Dimas que nem foi batizado e foi salvo? (Lc. 23.43). Perguntaram;: “Como pode este homem dar-nos a sua carne de comer?”. (52). Há aqui algo de semelhança entre Nicodemos e a samaritana. (João 3.4-11)

Resumimos afirmando que o sacrifício de Cristo na cruz é a explicação, e o seu próprio corpo que ofereceu para salvar os pecadores, como lemos em (Isaías 53.4,5). Quem crê que Ele morreu para lhes salvar, já comeu da sua carne e bebeu do seu sangue.

VI – Cristo é indubitavelmente o sustento das nossas almas. (João 6.57).
“Assim como o Pai que vive me enviou...” Agora a figura é mais importante que a do alimento do corpo. Apresenta-se-nos a verdadeira união que existe entre o Salvador e os salvos, união que se originou das duas pessoas: Pai e Filho (João 3.16). Interessante, Cristo vivia pelo Pai que o enviou, agora os que crêem nEle, (em outras palavras) quem se alimenta dEle, também viverá por Ele, tudo pela eficiência da fé e operação do Espírito Santo (I João 3.24; 4.16).

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010


Família Vila Santa Cruz

Pastor Dogivaldo dos Santos

Pastor da Assembléia de Deus

Ministério Madureira - Jardim da Granja

São José dos Campos - São Paulo

Pastor presidente: Dr. Hélio da Silva Santos
"Que a cada momento de nossas vidas,
possamos estar diretamente ligados com o Pai,
que está nos Céus, Ele tem nos
enviado a grande missão de anunciar seu grande
e infinito amor a cada criatura"

Reconhece-o em todos

os teus caminhos,

e Ele endireitará as

tuas veredas Pv. 3.6